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sábado, 4 de junho de 2011

Já se foi o Jornalista, quando será o professor? HÊÊÊÊIN!?


Isso mesmo estava pensando aqui em casa na frente do computador li em um blog, falando sobre a questão da não obrigatoriedade de nivel superior em Jornalismo para ser jornalista. Eu já trabalhei por aproximadamente 6 meses em uma rádio  FM comunitária, sinceramente adorei trabalhar com esse tipo de veiculo de comunicação, acredito por ser um dos mais importantes meio de comunicação já utilizados pela Humanidade,  já existiu a fumaça, telegrafo, mas o radio ate hoje alcança muitos lugares onde ainda a Tv não chega. Por motivos políticos ou não, foi decidido pelo STF, que não seria mais obrigatório para se tornar jornalista, você leu essa afirmativa à cima. Ainda tenho vontade de trabalhar com comunicação alias não preciso fazer uma faculdade para trabalhar no ramo. E a educação?
Verifiquei em uma pesquisa daquelas que vamos futricando na internet, passando os “Zôios”, nessa pesquisa sem a intenção achei uma informação interessante... O Brasil pode em alguns anos adotar uma política para educação de que você não precisa mais ser formado em educação( licenciaturas), você poderá dar aulas somente tendo graduação em uma área e dar aula da disciplina afim. Como por exemplo, medico daria aula de biologia, engenheiro  matemática física, química.  Isso tudo porque não esta havendo uma grande procura pela área de educação. Essa política se caso for aplicada será uma falta de consenso, estariam tapando o sol com peneira. Apenas reduziram os interesses em formar pessoas para dar aulas, eu poderia me formar em engenharia e em um momento de crise na construção civil por exemplo, dar aula como um bico... Educação não é bico estaríamos nos afogando em nossas próprias salivas.
Pode ser uma medida paliativa, as um medico um engenheiro advogado não tem a mínima  preparação para estar em sala de aula lhe dando com crianças subindo em cadeiras, “apelidando” o colega, com certeza ele só usaria a educação bancaria que deposita e depois saca com ou sem juros nas provas.
Não digo que não teríamos bons professores, de uma amostra de 100, cinco seriam ótimos professores.
E você professor que passa dias, planejando, corrigindo provas, “trabalhos”, ai vem o dono da escola diz que seu trabalho não esta rendendo tanto, avaliam o trabalho do professor nas notas dos alunos, como se fosse um grande e único reflexo do resultado do trabalho de um semestre. ENSINAR NÃO É FACIL! Como alcançar 25 crianças em um espaço de aproximadamente 20m², enfileirados em cadeiras, donde e como fazer isso... nem se fossem somente 5 crianças você em uma explicação conseguiria de primeira fazer 2 ou 3 entendem-se o assunto. Ainda tem também... se você quiser aprender você aprende se não decora para a prova...
Sou pedagogo e infelizmente penso as vezes mudar de área, porque é vergonhoso você trabalhar 200hrs e ganhar uma miséria, trabalhar em ambientes muitas vezes violento, você se desgasta muito.  Há uma diferença muito grande entre professores e outras profissões com nível superior, um médico ganha “cenzinho” em 10 minutos quase nem olhando pro paciente ( tem que ser mesmo, para que sair consultado com virose, praticamente tudo hoje é virose) para o professor ganhar R$ 100 em uma escola publica tem que fazer por volta de 20 horas de trabalho.
Não estou desmerecendo a profissão de medico, mas muitos nem olham para sua face, já vão logo te dando a receita e parece quem nem sabem escrever, parece que escrevem em árabe sai mais ou menos assim um a receita medica. Tem diferença? 


Tanto que muitos estão aprendendo a usar a tecnologia e fazem suas receitas impressas.

Quando serão os professores?

quinta-feira, 19 de maio de 2011

DEVEMOS TER UMA REPRESENTAÇÃO FORTE E ATUANTE...


Não adianta, dizer que não, mas hoje em dia  esta cada vez mais ser professor ou profissional da área da educação seja em qual instancia. Desde a universidade até a prática do ensino é enfrentada pelos professores  arrogância por parte de um grupo de alunos, pai ou responsáveis desses alunos que são tão importante para uma nação, para o desenvolvimento de um país. Mas hoje em dia os profissionais são vistos como incompetentes, mas não da pra ensinar aquele que não quer ser ensinado.
A pequena charge abaixo, acho que retrata o antes e depois da cobrança, antes podemos ver a cobrança em cima do aluno sobre suas notas baixas, e na década passada o professor como sendo principal responsável pela nota. Mas a casos e casos no segundo caso que você poderá dizer, mas pode ser culpa do professor mesmo ele pode não ter usado uma metodologia correta, sua prova pode estar de uma linguagem não muito acessível para a faixa etária das crianças... e n respostas.porem onde quero chegar é que a classe merece, precisa com urgência de, uma ORDEM, um CONSELHO, um REGISTRO, que regulamente, estipule critérios e avalie o profissional que está atuando e suas condições de trabalho ai entra ( salário base, carga horária, numero de serie...) como um médico, advogado, engenheiros...

Sou completamente a favor de uma criação de um órgão que faça realmente acontecer. Pois alguns sindicatos só sabem gritar, por melhorias de salários, melhores condições de trabalho e que recebemos míseros trocados do governo ou de escolas particulares. Não passamos 4 anos em uma universidade para ganhar R$ 540,00 ou R$900,00, é por ai que um professor ganha, e porque será que não há procura de jovens para área justamente sabendo da desvalorização social e financeira que o professor tem.
Se caso essa minha idéia um dia chegar a ser implantada que se depender de mim já seria implantado ontem, a pessoa não seria obrigada a estar registrada logo teria um momento de transição para que (“pegasse como toda lei”). Todos aqueles que tivessem o registro no conselho ou ordem, teria um valorização, pois teria passado em uma seleção, aumentando assim seu salário, melhorando suas condições de trabalho, quem sabe ate trazendo prestigio perante a sociedade.
E o Órgão regulamentador teria internamente varias subdivisões que trataria das distintas disciplinas matemática, língua portuguesa... E nível de educação desde Educação infantil até o Ensino Superior, lembrando, seria autônomo ao órgão Publico. Mas sempre cumprindo a lei vigente estipulada como LDB, mas com todo aparato de estatuto.
Creio que assim possamos ter uma maior tranqüilidade de estar sendo bem pago por um trabalho que exige muito do profissional, é uma profissão no qual não se pode dizer eu não levo trabalho pra casa, porque tem que levar, pra corrigir provas, elaborar planos de aulas, etc. E ai como fia se o professor quiser fazer um curso, dificilmente haverá tempo. Quem sabe se um dia se isso for aceito também pela comunidade de professores que, “- Ô classe desunida, essa”.
Para mim um valor base para suprir as expectativas de vida seria de R$1500,00 lembrando salário base sem contar com os acréscimos de % que devam vir. Em cima disso o vale alimentação, transporte, saúde. Sendo que esse valor seria dado para o professor com graduação recém formado. Ai você que esta lendo pode estar dizendo que absurdo! Mas você não diria isso para um medico que ao sair a expectativa do ganho pode ser o dobro...ao engenheiro, ao dentista, “ad(e)vogado”. Então porque achar um aburdo o professor sair de uma universidade e ter como expectativa realizada esse valo? Os mesmos 4 anos que passei você passou, e você passará...
Lembre-se um dia você precisou de um professor para chegar onde estais, e pior absolutamente você deve ter se espelhado em algum deles pelo menos em algum momento da sua vida, dizendo quero ser assim mesmo... Enfim deixe de marra e acredite nessa luta, por melhores condições de trabalho, melhores salários, e um respeito verdadeiro na sociedade.
Sou pedagogo, formado pela Uepa, em 2009, e juro que não saberia viver se não tivesse passado por todas as experiências que já vivi dentro da escola, não são muitas mas já são recompensas. Posso ate fazer outro curso não dar mais aulas, as antes de tudo sempre serei um professor.

domingo, 13 de março de 2011

PROFESSOR SOFRE. BASTANTE



Sabe brincando, brincando nós muitas vezes chegamos  a algum lugar, pois é  ontem de noite estava navegando pela “NET”, lembrei de um assunto muito que ao mesmo tempo é muito engraçado porem também é um imenso “PROBREMA”, que é aqueles famosos erros propositais ou não em provas escolares ou em vestibular,  mais em baixo vocês poderão ver alguns deles, são muitos, dispostos pela rede mundial de computadores.
O que poder trazer maior preocupação é a falta de interesse de pais ou responsáveis e também a má valorização do profissional que atua diretamente com esse pessoal, não podendo deixar também de lado que há mesmo com todas dificuldades enfrentadas por professores no cotidiano escolar é que há bons e maus professores. Há aqueles que realmente se preocupam em ensinar e não exitam em sempre buscar meios para auxiliar suas aulas, mas há também aqueles que somente chegam em sala de aula e “jogam o conteúdo no ventilador e pronto”, e quando o aluno vem perguntar algo ocorre varias vezes é o seguinte: - se você tivesse prestado atenção entenderia. É também comum o próprio desinteresse dos alunos, para o cotidiano escolar é comum haver a pergunta vale ponto para a prova?! E os pais quando em reunião de pais e mestres nem aparecem, com medo de serem bombardeados com : - seu filho não presta atenção na aula, - sua filha esta conversando demais, seu filho só vive  escutando musica no celular?
Mas vamos a parte engraçada: vamos ver algumas imagens de resposta de alunos e só não coloquei mais internacionais porque eram muitas também não só os brasileiros, não!



 ESSA AI EU CONCORDO.POXA COITADO DOS PARAÍÍBA


 ESSA NAO SEI O QUE O PROFESSOR QUIZ SABER MAIS   QUE  FICOU BONITINHA.
AFRICA ?
AMEM! E QUE LINDA FOTOGRAFIA!

SEM COMENTARIOS!

ESSA AI PODEMOS ATE LEVAR EM CONSIDERACAO, ELA SE PROPOS A PESQUISAR!!! 
PASSA
 ESSA AJUDOU O PROFESSOR NO TRABALHO DE CORRECAO

APESAR DA QUESTAO NAO ESTAR TAO BEM FORMULADA, MAS SEGUNDO O PROFESSOR DE MATEMATICA QUE ME ENISOU ISSO E UM TRIANGULO PITAGORICO E HA UM  MACETINHO. 4- 3  A HIPOTENUSA SERA 5,   E SO JOGAR MEU FILHO(A) h2= B2+C2.

ELE TERIA UMA CERTA RAZAO SE A PEGUNTA NAO TIVESSE A FUNCAO DO ESQUELETO, SE TIVESSE O OBJETIVO ESTARIA SERTO.

HUM HUM
FALA SERIO...

ESSE AI APAGUEI O NOME. CONFIRAM

segunda-feira, 7 de março de 2011

Características Gerais do Positivismo

Características Gerais do Positivismo
Ao idealismo da primeira metade do século XIX se segue o positivismo, que ocupa, mais ou menos, a segunda metade do mesmo século, espalhado em todo o mundo civilizado. O positivismo representa uma reação contra o apriorismo, o formalismo, o idealismo, exigindo maior respeito para a experiência e os dados positivos. Entretanto, o positivismo fica no mesmo âmbito imanentista do idealismo e do pensamento moderno em geral, defendendo, mais ou menos, o absoluto do fenômeno. "O fato é divino", dizia Ardigò. A diferença fundamental entre idealismo e positivismo é a seguinte: o primeiro procura uma interpretação, uma unificação da experiência mediante a razão; o segundo, ao contrário, quer limitar-se à experiência imediata, pura, sensível, como já fizera o empirismo. Daí a sua pobreza filosófica, mas também o seu maior valor como descrição e análise objetiva da experiência - através da história e da ciência - com respeito ao idealismo, que alterava a experiência, a ciência e a história. Dada essa objetividade da ciência e da história do pensamento positivista, compreende-se porque elas são fecundas no campo prático, técnico, aplicado.
Além de ser uma reação contra o idealismo, o positivismo é ainda devido ao grande progresso das ciências naturais, particularmente das biológicas e fisiológicas, do século XIX. Tenta-se aplicar os princípios e os métodos daquelas ciências à filosofia, como resolvedora do problema do mundo e da vida, com a esperança de conseguir os mesmos fecundos resultados. Enfim, o positivismo teve impulso, graças ao desenvolvimento dos problemas econômico-sociais, que dominaram o mesmo século XIX. Sendo grandemente valorizada a atividade econômica, produtora de bens materiais, é natural se procure uma base filosófica positiva, naturalista, materialista, para as ideologias econômico-sociais.
Gnosiologicamente, o positivismo admite, como fonte única de conhecimento e critério de verdade, a experiência, os fatos positivos, os dados sensíveis. Nenhuma metafísica, portanto, como interpretação, justificação transcendente ou imanente, da experiência. A filosofia é reduzida à metodologia e à sistematização das ciências. A lei única e suprema, que domina o mundo concebido positivisticamente, é a evolução necessária de uma indefectível energia naturalista, como resulta das ciências naturais.
[5] [6] Dessas premissas teoréticas decorrem necessariamente as concepções morais hedonistas e utilitárias, que florescem no seio do positivismo. E delas dependem, mais ou menos, também os sistemas político-econômico-sociais, florescidos igualmente no âmbito natural do positivismo. Na democracia moderna - que é a concepção política, em que a soberania é atribuída ao povo, à massa - a vontade popular se manifesta através do número, da quantidade, da enumeração material dos votos (sufrágio universal). O liberalismo, que sustenta a liberdade completa do indivíduo - enquanto não lesar a liberdade alheia - sustenta também a livre concorrência econômica através da lida mecânica, do conflito material das forças econômicas. Para o socialismo, enfim, o centro da vida humana está na atividade econômica, produtora de bens materiais, e a história da humanidade é acionada por interesses materiais, utilitários, econômicos (materialismo histórico), e não por interesses espirituais, morais e religiosos.
O positivismo do século XIX pode semelhar ao empirismo, ao sensismo (e ao naturalismo) dos séculos XVII e XVIII, também pelo país clássico de sua floração (a Inglaterra) e porquanto reduz, substancialmente, o conhecimento humano ao conhecimento sensível, a metafísica à ciência, o espírito à natureza, com as relativas conseqüências práticas. Diferencia-se, porém, desses sistemas por um elemento característico: o conceito de vir-a-ser, de evolução, considerada como lei fundamental dos fenômenos empíricos, isto é, de todos os fatos humanos e naturais. Tal conceito representa um equivalente naturalista do historicismo romântico da primeira metade do século XIX, com esta diferença, entretanto, que o idealismo concebia o vir-a-ser como desenvolvimento racional, teológico, ao passo que o positivismo o concebe como evolução, por causas. Através de um conflito mecânico de seres e de forças, mediante a luta pela existência, determina-se uma seleção natural, uma eliminação do organismo mais imperfeito, sobrevivendo o mais perfeito. Daí acreditar o positismo firmemente no progresso - como nele já acreditava o idealismo. Trata-se, porém, de um progresso concebido naturalisticamente, quer nos meios quer no fim, para o bem-estar material.
Mas, como no âmbito do idealismo se determinou uma crítica ao idealismo, igualmente, no âmbito do positivismo, a única realidade existente, o cognoscível, é a realidade física, o que se pode atingir cientificamente. Portanto, nada de metafísica e filosofia, nada de espírito e valores espirituais. No entanto, atinge a ciência fielmente a sua realidade, que é a experiência? E a ciência positivista é pura ciência, ou não implica uma metafísica naturalista inconsciente e, involuntariamente, discutível pelo menos tanto quanto a metafísica espiritualista? Nos fins do século passado e nos princípios deste século se determina uma crise interior da ciência mecaniscista, ideal e ídolo do positivismo, para dar lugar a outras interpretações do mundo natural no âmbito das próprias ciências positivas. Daí uma revisão e uma crítica da ciência por parte dos mesmos cientistas, que será uma revisão e uma crítica do positivismo.
Nessa crítica e vitória sobre o positivsmo, pode-se distinguir duas fases principais: uma negativa, de crítica à ciência e ao positivismo; outra positiva, de reconstrução filosófica, em relação com exigências mais ou menos metafísicas ou espiritualistas.

A Lei dos Três Estados
A filosofia da história, tal como a concebe Comte, é de certa forma tão idealista quanto a de Hegel. Para Comte "as idéias conduzem e transformam o mundo" e é a evolução da inteligência humana que comanda o desenrolar da história. Como Hegel ainda, Comte pensa que nós não podemos conhecer o espírito humano senão através de obras sucessivas - obras de civilização e história dos conhecimentos e das ciências - que a inteligência alternadamente produziu no curso da história. O espírito não poderia conhecer-se interiormente (Comte rejeita a introspecção, porque o sujeito do conhecimento confunde-se com o objeto estudado e porque pode descobrir-se apenas através das obras da cultura e particularmente através da história das ciências. A vida espiritual autêntica não é uma vida interior, é a atividade científica que se desenvolve através do tempo. Assim como diz muito bem Gouhier, a filosofia comtista da história é "uma filosofia da história do espírito através das ciências".
O espírito humano, em seu esforço para explicar o universo, passa sucessivamente por três estados:
a) O estado teológico ou "fictício" explica os fatos por meio de vontades análogas à nossa (a tempestade, por exemplo, será explicada por um capricho do deus dos ventos, Eolo). Este estado evolui do fetichismo ao politeísmo e ao monoteísmo.
b) O estado metafísico substitui os deuses por princípios abstratos como "o horror ao vazio", por longo tempo atribuído à natureza. A tempestade, por exemplo, será explicada pela "virtude dinâmica"do ar (²). Este estado é no fundo tão antropomórfico quanto o primeiro ( a natureza tem "horror" do vazio exatamente como a senhora Baronesa tem horror de chá). O homem projeta espontaneamente sua própria psicologia sobre a natureza. A explicação dita teológica ou metafísica é uma explicação ingenuamente psicológica. A explicação metafísica tem para Comte uma importância sobretudo histórica como crítica e negação da explicação teológica precedente. Desse modo, os revolucionários de 1789 são "metafísicos" quando evocam os "direitos" do homem - reivindicação crítica contra os deveres teológicos anteriores, mas sem conteúdo real.
c) O estado positivo é aquele em que o espírito renuncia a procurar os fins últimos e a responder aos últimos "por quês". A noção de causa (transposição abusiva de nossa expeirência interior do querer para a natureza) é por ele substituída pela noção de lei. Contentar-nos-emos em descrever como os fatos se passam, em descobrir as leis (exprimíveis em linguagem matemática) segundo as quais os fenômenos se encadeiam uns nos outros. Tal concepção do saber desemboca diretamente na técnica: o conhecimento das leis positivas da natureza nos permite, com efeito, quando um fenômeno é dado, prever o fenômeno que se seguirá e, eventualmente agindo sobre o primeiro, transformar o segundo. ("Ciência donde previsão, previsão donde ação").
Acrescentemos que para Augusto Comte a lei dos três estados não é somente verdadeira para a história da nossa espécie, ela o é também para o desenvolvimento de cada indivíduo. A criança dá explicações teológicas, o adolescente é metafísico, ao passo que o adulto chega a uma concepção "positivista" das coisas.
(²) São igualmente metafísicas as tentativas de explicação dos fatos biológicos que partem do "princípio vital", assim como as explicações das condutas humanas que partem da noção de "alma".
A Humanidade
A última das ciências que Comte chamara primeiramente física social, e para a qual depois inventou o nome de sociologia reveste-se de importância capital. Um dos melhores comentadores de Comte, Levy-Bruhl, tem razão de sublinhar: "A criação da ciência social é o momento decisivo na filosofia de Comte. Dela tudo parte, a ela tudo se reduz". Nela irão se reunir o positivismo religioso, a história do conhecimento e a política positiva. É refletindo sobre a sociologia positiva que compreenderemos que as duas doutrinas de Comte são apenas uma. Enfim, e sobretudo, é a criação da sociologia que, permitindo aquilo que Kant denominava uma "totalização da experiência", nos faz compreender o que é, para Comte, fundamentalmente, a própria filosofia.
Comte, ao criar a sociologia, a sexta ciência fundamental, a mais concreta e complexa, cujo objeto é a "humanidade", encerra as conquistas do espírito positivo: como diz excelentemente Gouhier - em sua admirável introdução ao Textos Escolhidos de Comte, publicados por Aubier - "Quando a última ciência chega ao último estado, isso não significa apenas o aparecimento de uma nova ciência. O nascimento da sociologia tem uma importância que não podia ter o da biologia ou o da física: ele representa o fato de que não mais existe no universo qualquer refúgio para os deuses e suas imagens metafísicas. Como cada ciência depende da precedente sem a ela se reduzir, o sociólogo deve conhecer o essencial de todas as disciplinas que precedem a sua. Sua especialização própria se confunde, pois - diferentemente do que se passa para os outros sábios - com a totalidade do saber. Significa dizer que o sociólogo é idêntico ao próprio filósofo, "especialista em generalidades", que envolve com um olhar enciclopédico toda a evolução da inteligência, desde o estado teológico ao estado positivo, em todas as disciplinas do conhecimento. Comte repudia a metafísica, mas não rejeita a filosofia concebida como interpretação totalizante da história e, por isto, identificação com a sociologia, a ciência última que supõe todas as outras, a ciência da humanidade, a ciência, poder-se-ia dizer em termos hegelianos, do "universal concreto".
O objeto próprio da sociologia é a humanidade e é necessário compreender que a humanidade não se reduz a uma espécie biológica: há na humanidade uma dimensão suplementar - a história - o que faz a originalidade da civilização (da "cultura" diriam os sociólogos do século XIX). O homem, diz-nos Comte, "é um animal que tem uma história". As abelhas não têm história. Aquelas de que fala Virgílio nas Geórgicas comportavam-se exatamente como as de hoje em dia. A espécie das abelhas é apenas a sucessão de gerações que repetem suas condutas instintivas: não há, pois, num sentido estrito, sociedades animais, ou ao menos a essência social dos animais reduz-se à natureza biológica. Somente o homem tem uma história porque é ao mesmo tempo um inventor e um herdeiro. Ele cria línguas, instrumentos que transmitem este patrimônio pela palavra, e, nos últimos milênios, pela escrita às gerações seguintes que, por sua vez, exercem suas faculdades de invenção apenas dentro do quadro do que elas receberam. As duas idéias de tradição e de progresso, longe de se excluírem, se completam. Como diz Comte, Gutemberg ainda imprime todos os livros do mundo, e o inventor do arado trabalha, invisível, ao lado do lavrador. A herança do passado só torna possíveis os progressos do futuro e "a humanidade compõe-se mais de mortos que de vivos".
Comte distingue a sociologia estática da sociologia dinâmica. A primeira estuda as condições gerais de toda a vida social, considerada em si mesma, em qualquer tempo e lugar. Três instituições sempre são necessárias para fazer com que o altruísmo predomine sobre o egoísmo (condição de vida social). A propriedade (que permite ao homem produzir mais do que para as suas necessidades egoístas imediatas, isto é, fazer provisões, acumular um capital que será útil a todos), a família (educadora insubstituível para o sentimento de solidariedade e respeito às tradições), a linguagem (que permite a comunicação entre os indivíduos e, sob a forma de escrita, a constituição de um capital intelectual, exatamente como a propriedade cria um capital material).
A sociologia dinâmica estuda as condições da evolução da sociedade: do estado teológico ao estado positivo na ordem intelectual, do estado militar ao industrial na ordem prática - do estado de egoísmo ao de altruísmo na ordem afetiva. A ciência que prepara a união de todos os espíritos concluirá a obra de unidade (que a Igreja católica havia parcialmente realizado na Idade Média) e tornará o altruísmo universal, "planetário". A sociedade positiva terá, exatametne como a sociedade cristã da Idade Média, seu poder temporal (os industriais e os banqueiros) e seu pdoer espiritual (³) (os sábios, principalemtne os sociólogos, que terão, à sua testa, o papa positivista, o Grão-Sacerdote da Humanidade, isto é, o próprio Augusto Comte).
Vê-se que é sobre a sociologia que vem articular a mudança de perspectiva, a mutação que faz do filósofo um profeta. A sociologia, cuja aparição dependeu de todas as outras ciências tornadas positivas, transforma-se-á na política que guiará as outras ciências, "regenerando, assim, por sua vez, todos os elementos que concorreram para sua própria formação". Assim é que, em nome da "humanidade", a sociologia regerá todas as ciências, proibindo, por exemplo, as pesquisas inúteis. (Para Comte, o astrônomo deve estudar somente o Sol e a Lua, que estão muito próximos de n'so, para ter uma influência sobre a terra e sobre a humanidade e interditar-se aos estudos politicamente estéreis dos corpos celestes mais afastados!!) Compreende-se que esta "síntese subjetiva", integrando-se inteiramente no sistema de Comte, tenha desencorajado os racionalistas que de saída viram no positivismo uma apologia do espírito científico!
A religião positiva substitui o Deus das religiões reveladas pela própria humanidade, considerada como Grande-Ser. Este Ser do qual fazemos parte nos ultrapassa entretanto - pelo gênio de seus grandes homens, de seus sábios aos quais devemos prestar culto após a morte (esta sobrevivência na veneração de nossa memória chama-se "imortalidade subjetiva"). A terra e o ar - meio onde vive a humanidade - podem, por isso mesmo, ser objeto de culto. A terra chamar-se-á o "Grande-Fetiche". A religião da humanidade, pois, transpõe - ainda mais que não as repudia - as idéias e até a linguagem da crenças anteriores. Filósofo do progresso, Comte é também o filósofo da ordem. Herdeiro da Revolução, ele é, ao mesmo tempo, conservador e admirador da bela unidade dos espíritos da Idade Média. Compreende-se que ele tenha encontrado discípulos tanto nos pensadores "de direita" como nos "de esquerda".
(³) Comte rejeita como metafísica a doutrina dos direitos do homem e da liberdade. Assim como "não há liberdade de consciência em astronomia", assim uma política verdadeiramente científica pode impor suas conclusões. Aqueles que não compreenderem terão que se submeter cegamente (esta submissão será o equivalente da fé na religião positivista).






As relações comerciais brasileiras no inicio do séc. XXI


Fábio Villares analisa o Brasil e os dilemas do governo Lula sintetizando a evolução da dinâmica de desenvolvimento brasileira na segunda metade do século XX desde o período em que chegou a ser uma das mais dinâmicas do mundo até os dilemas do governo Lula. Podemos notar que, após a crise dos anos 1980, o Brasil entrou na era da globalização em uma situação vulnerável e com forte tendência à hiperinflação. Desde de 1994, o Plano Real – engenhoso meio concebido para desindexar a economia brasileira utilizando a âncora cambial e apolítica econômica, conjugou-se progressivamente com a brusca redução da intervenção estatal e com uma severa desregulamentação.
Após um fugaz período de crescimento, as várias crises financeiras internacionais foram vagarosamente dificultando o financiamento dos desequilíbrios do país, conduzindo o Brasil a adotar políticas progressivamente mais duras nos âmbitos fiscal e monetário, com as previsíveis conseqüências sobre o crescimento, renda e emprego. Um crescimento repentino do déficit externo em função dos desajustes cambial e do crescimento da demanda de importados o país viu-se obrigado a fazer vários choques cambiais entre 1999 e 2002. A renda per capita no período 1996-2002 não chegou a crescer 1% ao ano, o consumo e a renda familiar caíram. A única cadeia produtiva de porte que se desenvolveu de forma consistente no período foi o “agribusiness”, com algumas ilhas de crescimento nos setores de insumos básicos relacionados ao mercado externo.
A partir do governo Lula, o autor vê o futuro próximo não indicando a possibilidade de uma situação crítica da economia brasileira nem tampouco sugerindo o retorno a um novo ciclo virtuoso de crescimento, e sim apresentando uma trajetória de “stop and go”. Muito embora o Brasil esta finalmente obtendo saldos expressivos nas transações correntes com o exterior, ele vê sua vulnerabilidade externa e as limitações de poupança e investimento como fortes restrições a uma etapa de crescimento auto-sustentado. Por outro lado, as políticas destinadas a complementar a renda dos estratos mais pobres da sociedade têm efeitos reduzidos em termos de ampliação de demanda efetiva, não obstante seu importante caráter social. O expressivo crescimento da demanda interna e da produção verificados desde o início de 2004, parece não indicar uma mudança nesta tendência, mas apenas uma fase de expansão de ciclo curto propiciada pela conjugação de uma série de circunstâncias positivas.
O Brasil hoje busca a cada dia novos mercados para seus produtos, na Europa o Brasil ainda encontra várias barreiras como:
1.                 Desordem fiscal:
ü    Normalização aduaneira extensa, confusa e de caráter punitivo;
ü    Multa por atraso no câmbio de importação (excluída pela MP 315/06);
ü    Impossibilidade prática no acesso a créditos tributários;
ü    Usurpação de poder legal entre órgãos da administração pública;
ü    Penalização dos agentes econômicos em função de deficiências operacionais dos órgãos fiscais;
2.                 Excesso burocrático:
3.                 Discriminação quanto à capacidade econômica:
ü    IN-SRF-650/06 (antiga IN-SRF-455/04) e ADE-COANA-03/06;
4.                 Carga tributária excessiva:
ü    Aproximadamente 37% do PIB (versus média de 17% em países com ;renda per capita equivalente);
5.                 Inexistência de propostas para política cambial:
6.                 Inexistência de política de investimentos ordenados em infra-estrutura:
7.                 Condenação das operações de trading co.:
ü    A Lei 11.281/06 e IN-SRF-634/06.
O Brasil, não somente tenta buscar mercados para nossos produtos como também busca empresas que tenham interesses econômicos em nosso território, a Albras pode ser um pequeno exemplo, o projeto foi patrocinado em sua boa parte com o dinheiro Japonês, ainda hoje o Brasil tem em seu PIB, grande  porcentagem de exportação de matérias primas sendo muito forte na região Norte.
O Brasil tem interesses  com diversas nações, porem a China, é a economia que mais se destaca hoje no cenário internacional. Entre 1979 e 2003, a economia chinesa manteve uma taxa de crescimento médio anual do PIB de 9,4%, alcançando uma produção total de US$ 1,45 trilhões de dólares em 2003.(...) Para viabilizar seu crescimento econômico a China se transformou numa grande consumidora de produtos minerais, de forma semelhante ao Japão nos anos 60, mas em escala muito maior  A CVRD tem  um projeto que pretende crescer de acordo com os interesses chineses, ate 2010 a companhia  pretende por em pratica seu plano, no valor estimado em aproximadamente US$ 7,5 bilhões.( Fonte: Brasil-China no Século XXI “Perspectivas para uma Parceria de Sucesso”Abril 2004).
Tendo em vista uma parceria com a Baosteel, maior siderúrgica chinesa e maior importadora individual de minério de ferro da CVRD. Entre os investimentos da Baovale, inclui-se um projeto siderúrgico no Maranhão, envolvendo a implantação de uma mega-indústria de aço semi-acabado.

Com isso podemos notar que o Brasil tem importância no mercado internacional, mas como ainda temos dificuldades com a falta de infra-estrutura e as  burocracias, isso acaba trazendo problemas ao as negociações de mercado internacional trazendo conseqüências ao PIB, porém, há interesses em nossos recursos, os produtos que oferecemos são de qualidade, e cada dia que passa o Brasil negocia com mais uma nação, a fim de garantir os interesses comercias do Brasil, para gerar mais empregos, desenvolvendo as infra-estruturas, tecnologias. Não obstante o governo espera muitas vezes que o capital externo faça a infra-estrutura necessária, para que isso ocorra o governo oferece isenções fiscais aos grandes investidores.

EDUCAÇÃO A D I S T Â N C I A


A Educação à distância, tem uma historia longa de criação, desde a sua “fundação” onde os cursos eram feitos por cartas, fitas k7, fitas Vhs, os antigos cursos por correspondência. Hoje chega a um cenário de maior abrangência, onde os cursos são bem mais preparados, voltados para o entendimento do aluno.
Hoje as tecnologias que são utilizadas para a EAD, são em sua maioria a que utiliza computadores em rede, a internet, onde o aluno devera entrar em contato com os seus tutores, tirando duvidas, enviando trabalhos, trocando informações com os outros que participam também do curso e várias outras. Atualmente a Ead tem recebido um grande numero de pessoas para se fazer os cursos, como a Ead, tem essa facilidade de colocar muitas pessoas em um mesmo curso, ao mesmo tempo, as vezes pode passar de 1000 aprendizes, ela vem ganhando credibilidade a cada dia.
No futuro não muito longe, as tecnologias de hoje não serão mais tão usadas para os cursos na Ead, pode cair o numero de pessoas acessando a internet  pelo Pc ou notebook, devera ser pelo celular, ou os palm-tops, quem sabe se num futuro mais distante teremos os hologramas para exemplificar algo.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, n. 9.394, em 20 de dezembro de 1996, regulamenta a educação nacional, entre ela as suas modalidades, por conseqüência disto a ead como modalidade de educação foi também citada pela lei. Para entendermos melhor ai esta o art. 80:
Art. 80. O Poder Público incentivará o desenvolvimento e a veiculação de programas de ensino a distância, em todos os níveis e modalidades de ensino, e de educação continuada.
§ 1º. A educação a distância, organizada com abertura e regime especiais, será oferecida por instituições especificamente credenciadas pela União.
§ 2º. A União regulamentará os requisitos para a realização de exames e registro de diploma relativos a cursos de educação a distância.
§ 3º. As normas para produção, controle e avaliação de programas de educação à distância e a autorização para sua implementação, caberão aos respectivos sistemas de ensino, podendo haver cooperação e integração entre os diferentes sistemas.
§ 4º. A educação à distância gozará de tratamento diferenciado, que incluirá:
I - custos de transmissão reduzidos em canais comerciais de radiodifusão sonora e de sons e imagens;
II - concessão de canais com finalidades exclusivamente educativas;
III - reserva de tempo mínimo, sem ônus para o Poder Público, pelos concessionários de canais comerciais.

 Ainda podemos perceber que a educação a distancia sofre ainda descriminação, para quem não a conhece, não sabe que os cursos que são elaborados para a modalidade da EAD, tem mais cuidados na sua  formulação, o tempo de estudo e vantajoso pois e o aluno quem faz o seu tempo, os recursos são em geral tecnologias  novas.
Em uma seleção de candidatos a um cargo em uma empresa, onde dois concorrentes um e de currículo presencial e o outro distância, qual será o escolhido, na maioria dos casos o presencial sairá com o cargo, sendo a assim a Ead ainda não tem tanto credito para a sociedade, para eu que antes não acreditava que a Ead era confiável, hoje  percebo algumas grandes oportunidades que perdi, por desconhecer  a Ead, já perdi alguns cursos interessantes, não fiz, por ser via Ead. Acredito na Educação a Distância, quando os elementos compositores do curso são capacitados, o material bem elaborado, e a instituição de ensino com “nome na praça”.