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quinta-feira, 19 de maio de 2011

DEVEMOS TER UMA REPRESENTAÇÃO FORTE E ATUANTE...


Não adianta, dizer que não, mas hoje em dia  esta cada vez mais ser professor ou profissional da área da educação seja em qual instancia. Desde a universidade até a prática do ensino é enfrentada pelos professores  arrogância por parte de um grupo de alunos, pai ou responsáveis desses alunos que são tão importante para uma nação, para o desenvolvimento de um país. Mas hoje em dia os profissionais são vistos como incompetentes, mas não da pra ensinar aquele que não quer ser ensinado.
A pequena charge abaixo, acho que retrata o antes e depois da cobrança, antes podemos ver a cobrança em cima do aluno sobre suas notas baixas, e na década passada o professor como sendo principal responsável pela nota. Mas a casos e casos no segundo caso que você poderá dizer, mas pode ser culpa do professor mesmo ele pode não ter usado uma metodologia correta, sua prova pode estar de uma linguagem não muito acessível para a faixa etária das crianças... e n respostas.porem onde quero chegar é que a classe merece, precisa com urgência de, uma ORDEM, um CONSELHO, um REGISTRO, que regulamente, estipule critérios e avalie o profissional que está atuando e suas condições de trabalho ai entra ( salário base, carga horária, numero de serie...) como um médico, advogado, engenheiros...

Sou completamente a favor de uma criação de um órgão que faça realmente acontecer. Pois alguns sindicatos só sabem gritar, por melhorias de salários, melhores condições de trabalho e que recebemos míseros trocados do governo ou de escolas particulares. Não passamos 4 anos em uma universidade para ganhar R$ 540,00 ou R$900,00, é por ai que um professor ganha, e porque será que não há procura de jovens para área justamente sabendo da desvalorização social e financeira que o professor tem.
Se caso essa minha idéia um dia chegar a ser implantada que se depender de mim já seria implantado ontem, a pessoa não seria obrigada a estar registrada logo teria um momento de transição para que (“pegasse como toda lei”). Todos aqueles que tivessem o registro no conselho ou ordem, teria um valorização, pois teria passado em uma seleção, aumentando assim seu salário, melhorando suas condições de trabalho, quem sabe ate trazendo prestigio perante a sociedade.
E o Órgão regulamentador teria internamente varias subdivisões que trataria das distintas disciplinas matemática, língua portuguesa... E nível de educação desde Educação infantil até o Ensino Superior, lembrando, seria autônomo ao órgão Publico. Mas sempre cumprindo a lei vigente estipulada como LDB, mas com todo aparato de estatuto.
Creio que assim possamos ter uma maior tranqüilidade de estar sendo bem pago por um trabalho que exige muito do profissional, é uma profissão no qual não se pode dizer eu não levo trabalho pra casa, porque tem que levar, pra corrigir provas, elaborar planos de aulas, etc. E ai como fia se o professor quiser fazer um curso, dificilmente haverá tempo. Quem sabe se um dia se isso for aceito também pela comunidade de professores que, “- Ô classe desunida, essa”.
Para mim um valor base para suprir as expectativas de vida seria de R$1500,00 lembrando salário base sem contar com os acréscimos de % que devam vir. Em cima disso o vale alimentação, transporte, saúde. Sendo que esse valor seria dado para o professor com graduação recém formado. Ai você que esta lendo pode estar dizendo que absurdo! Mas você não diria isso para um medico que ao sair a expectativa do ganho pode ser o dobro...ao engenheiro, ao dentista, “ad(e)vogado”. Então porque achar um aburdo o professor sair de uma universidade e ter como expectativa realizada esse valo? Os mesmos 4 anos que passei você passou, e você passará...
Lembre-se um dia você precisou de um professor para chegar onde estais, e pior absolutamente você deve ter se espelhado em algum deles pelo menos em algum momento da sua vida, dizendo quero ser assim mesmo... Enfim deixe de marra e acredite nessa luta, por melhores condições de trabalho, melhores salários, e um respeito verdadeiro na sociedade.
Sou pedagogo, formado pela Uepa, em 2009, e juro que não saberia viver se não tivesse passado por todas as experiências que já vivi dentro da escola, não são muitas mas já são recompensas. Posso ate fazer outro curso não dar mais aulas, as antes de tudo sempre serei um professor.